
Você começou a meditar. Sentiu os primeiros benefícios. Talvez até tenha ficado empolgada com a sensação de calma que experimentou nas primeiras sessões.
Mas aí… a vida aconteceu.
A agenda apertou. Surgiu aquela reunião importante. As crianças ficaram doentes. E de repente, aqueles 10 minutos diários de meditação simplesmente desapareceram da sua rotina.
Se isso já aconteceu com você, respire fundo: você não está sozinha. E mais importante — você não fracassou.
A verdade que quase ninguém conta é esta: começar a meditar é relativamente fácil. O desafio de verdade é manter a prática consistente ao longo do tempo.
Neste artigo, vou te mostrar exatamente quais são os obstáculos que aparecem no caminho de qualquer praticante — e, mais importante, como superá-los usando tanto a sabedoria milenar das tradições contemplativas quanto as estratégias modernas da ciência do comportamento.
Por Que É Tão Difícil Manter a Consistência?
Antes de falarmos sobre os obstáculos específicos, precisamos entender algo fundamental: seu cérebro não foi projetado para mudar facilmente.
Neurocientistas chamam isso de homeostase neural — a tendência do cérebro de manter padrões estabelecidos, mesmo quando eles não nos servem mais. É por isso que qualquer novo hábito parece tão difícil no começo, incluindo a meditação.
Um estudo publicado no European Journal of Social Psychology revelou que leva, em média, 66 dias para que um novo comportamento se torne automático. E nos primeiros 21 dias, a taxa de desistência é altíssima.
Mas aqui está a boa notícia: as tradições contemplativas já mapearam esses obstáculos há mais de 2.500 anos. E a ciência moderna, especialmente através da pesquisa sobre formação de hábitos, nos deu ferramentas práticas e comprovadas para superá-los.
Os Cinco Obstáculos da Meditação: A Sabedoria Budista
No budismo, existe um ensinamento central sobre os Cinco Impedimentos (chamados de Nivarana em páli, uma língua prima-irmã do sânscrito) — estados mentais que bloqueiam nossa capacidade de concentração e clareza.
Esses obstáculos não são “inimigos” a serem combatidos, mas padrões naturais da mente que precisam ser compreendidos e trabalhados com sabedoria.
1. Desejo Sensual (Kāmacchanda)
É aquela vontade de estar fazendo “outra coisa” enquanto você está meditando. A mente quer checar o celular, comer alguma coisa, ou simplesmente não quer ficar parada.
Como isso aparece na prática:
- Você senta para meditar, mas fica pensando no episódio da série que quer assistir.
- Sente vontade de abrir os olhos para ver quanto tempo falta.
- Fica planejando mentalmente o que vai comer depois.
Solução prática:
- Reconheça o desejo sem julgamento. Diga mentalmente: “Ah, aqui está o desejo surgindo”.
- Lembre-se de que você não é seus desejos — você é a consciência que observa eles.
- Faça uma “pausa consciente” antes de meditar: tome água, ajuste sua postura, e comprometa-se internamente com aqueles minutos.
2. Má Vontade ou Aversão (Vyāpāda)
É a resistência, a irritação, o “não quero fazer isso agora”. Pode ser dirigida à meditação em si ou a algo externo (um barulho, uma pessoa, um pensamento incômodo).
Como isso aparece na prática:
- Você se irrita com barulhos externos durante a meditação.
- Sente raiva de si mesma por “não conseguir” meditar direito.
- Fica frustrada quando a mente não se acalma.
Solução prática:
- Mude sua relação com a aversão: ela também é um objeto de meditação. Observe onde ela aparece no corpo (tensão, calor, aperto).
- Pratique a compaixão consigo mesma. Diga: “Isso é difícil, e está tudo bem”.
- Lembre-se: resistência faz parte do processo. Não é sinal de que você está falhando.
3. Preguiça e Sonolência (Thīna-middha)
Aquela sensação de peso, cansaço profundo, ou de que você vai dormir a qualquer momento. Esse é um dos obstáculos mais comuns — e mais frustrantes.
Como isso aparece na prática:
- Você senta para meditar e imediatamente sente sono.
- A mente fica nebulosa, sem clareza.
- Você literalmente dorme durante a prática.
Solução prática:
- Ajuste sua postura: medite sentada, com as costas eretas, em vez de deitada.
- Abra os olhos levemente (fixando o olhar em um ponto à frente) para manter a mente alerta.
- Medite em horários em que você está mais desperta (geralmente, manhã ou tarde — evite pós-refeições).
- Se o cansaço for crônico, durma! Às vezes, seu corpo precisa de descanso mesmo, não de meditação.
4. Inquietação e Ansiedade (Uddhacca-kukkucca)
A mente agitada, os pensamentos acelerados, aquela sensação de que “não está dando certo” e você “deveria estar fazendo outra coisa”.
Como isso aparece na prática:
- Você não consegue parar de pensar na sua lista de tarefas.
- Sente ansiedade física (coração acelerado, respiração superficial).
- Fica julgando sua própria meditação enquanto medita.
Solução prática:
- Use a respiração como âncora: sempre que perceber a agitação, volte gentilmente para a sensação da respiração.
- Pratique a aceitação ativa: “Estou ansiosa agora. Isso é temporário”.
- Considere fazer meditações guiadas no canal Revolução Mindfulness para ter um suporte externo que ajude a acalmar a mente.
5. Dúvida (Vicikiccha)
A dúvida é o obstáculo mais sutil — e talvez o mais perigoso. É aquela voz interna que diz: “Será que isso funciona mesmo?”, “Estou fazendo certo?”, “Talvez eu não seja feita para meditar”.
Como isso aparece na prática:
- Você questiona se está meditando “do jeito certo”.
- Compara sua prática com a de outras pessoas.
- Fica esperando por sinais de progresso e desanima quando não vê resultados imediatos.
Solução prática:
- Confie no processo. Os benefícios da meditação são cumulativos e aparecem com o tempo.
- Busque orientação qualificada (instrutores, cursos, comunidades).
- Lembre-se da ciência: estudos mostram mudanças cerebrais após 8 semanas de prática regular.
Os Cinco Kleshas: A Visão do Hinduísmo e do Yoga
O hinduísmo e o yoga clássico de Patañjali também mapearam os obstáculos internos que nos impedem de alcançar clareza e paz. São chamados de Kleshas — literalmente, “aflições” ou “venenos mentais”.
1. Avidya (Ignorância)
É a falta de percepção clara sobre a realidade. Vemos as coisas através de filtros distorcidos, criados por nossas experiências passadas e condicionamentos.
Na prática: Você acha que “não consegue meditar” porque sua mente é “muito agitada” — quando, na verdade, a mente agitada é exatamente o motivo para meditar.
Solução: Estude. Leia sobre meditação. Entenda o que ela é (e o que não é). Conhecimento correto é um antídoto para a ignorância.
2. Asmita (Ego)
A identificação excessiva com o “eu”. No contexto da meditação, aparece como a necessidade de “ser boa” em meditar, ou de alcançar algum estado especial.
Na prática: Você se frustra porque “não está progredindo rápido o suficiente” ou porque “fulana medita 30 minutos e eu só consigo 5”.
Solução: Pratique desapego dos resultados. Medite pelo ato de meditar, não para “se tornar alguém melhor”.
3. Raga (Apego ao Prazer)
Buscar apenas experiências prazerosas na meditação e rejeitar as difíceis.
Na prática: Você só quer meditar quando “se sente bem” e desiste quando a prática é desconfortável.
Solução: Aceite todas as sessões — as boas, as ruins e as “meh”. Consistência importa mais do que qualidade individual de cada sessão.
4. Dvesha (Aversão à Dor)
Resistência a qualquer desconforto físico ou emocional que surja durante a meditação.
Na prática: Você evita meditar porque “não quer sentir aquela ansiedade” ou “não gosta de ficar parada”.
Solução: Use o desconforto como objeto de investigação. “O que exatamente estou sentindo? Onde está no corpo? Como muda com o tempo?”
5. Abhinivesha (Medo da Mudança/Morte)
Apego à vida como ela é, mesmo quando ela não está funcionando. Medo de mudar, de se transformar, de perder a identidade conhecida.
Na prática: Você sabe que a meditação pode te ajudar, mas tem medo do que vai descobrir sobre si mesma. Prefere ficar na zona de conforto.
Solução: Cultive coragem. Lembre-se: transformação não é morte — é renascimento.
A Solução Moderna: Hábitos Atômicos e a Ciência do Comportamento
Agora vamos falar sobre algo que pode revolucionar completamente sua relação com a meditação: a ciência moderna da formação de hábitos.
James Clear, autor do bestseller “Hábitos Atômicos”, desenvolveu um sistema baseado em décadas de pesquisa sobre psicologia comportamental. E a boa notícia é que esse sistema funciona perfeitamente para construir uma prática de meditação consistente.
O Poder da Melhoria de 1%
Clear começa com uma premissa poderosa: melhorar 1% por dia resulta em você ser 37 vezes melhor ao final de um ano.
Aplique isso à meditação: você não precisa meditar 1 hora de uma vez. Comece com 1 minuto. Amanhã, 2 minutos. Na semana que vem, 5 minutos. Pequenas melhorias compostas criam transformações gigantescas.
O problema é que a maioria das pessoas quer resultados imediatos. Começam com metas irreais (“vou meditar 30 minutos todos os dias!”) e desistem na primeira semana.
A solução: Foque no sistema, não na meta. Seu objetivo não é “meditar 30 minutos”. É tornar-se uma pessoa que medita. Essa mudança de mentalidade muda tudo.
As 4 Leis da Mudança de Comportamento Aplicadas à Meditação
Clear identifica 4 leis universais que governam a formação (ou quebra) de qualquer hábito. Vamos aplicar cada uma delas à sua prática de meditação:
1ª Lei: Torne Óbvio
Princípio: Se você quer criar um novo hábito, precisa torná-lo impossível de ignorar.
Como aplicar à meditação:
a) Design de Ambiente
- Deixe sua almofada de meditação sempre visível no lugar onde você pratica.
- Configure um alarme diário no celular (chamado “Momento de Cuidar de Mim” ou algo que te inspire).
- Coloque lembretes visuais: um post-it na geladeira, uma foto inspiradora como papel de parede.
b) Empilhamento de Hábitos
Clear fala sobre a técnica de “empilhamento”: você anexa um novo hábito a um hábito já existente.
Fórmula: “Depois de [HÁBITO ATUAL], eu vou [NOVO HÁBITO]”.
Exemplos práticos:
- “Depois de escovar os dentes pela manhã, vou meditar por 5 minutos.”
- “Depois de preparar meu café, vou sentar em silêncio por 3 minutos.”
- “Antes de abrir o notebook para trabalhar, vou fazer três respirações conscientes.”
O segredo é ancorar a meditação em algo que você já faz automaticamente. Isso remove a necessidade de força de vontade.
c) Scorecard de Hábitos
Faça uma lista de tudo que você faz durante o dia e identifique o melhor “gancho” para inserir a meditação. Você vai se surpreender com quantas oportunidades existem.
2ª Lei: Torne Atraente
Princípio: Quanto mais atraente um hábito, maior a probabilidade de você mantê-lo.
Como aplicar à meditação:
a) Agrupe Tentações
Clear ensina a técnica de “agrupar tentações”: combine algo que você precisa fazer com algo que você quer fazer.
Exemplos:
- “Só vou tomar meu café especial depois de meditar.”
- “Vou ouvir meu podcast favorito logo após a meditação.”
- “Permito-me 10 minutos de redes sociais apenas se eu tiver meditado antes.”
b) Entre em uma Comunidade
Este é um dos pontos mais poderosos do livro: nós imitamos os hábitos das pessoas ao nosso redor.
Se você quer que a meditação se torne natural, cerque-se de pessoas que meditam.
É exatamente aqui que entram as comunidades de prática.
Você Já Conhece o Bem Ser?
O Bem Ser é uma comunidade de meditação e autoconhecimento que existe exatamente para isso: criar um ambiente onde a meditação é a norma, não a exceção.
Quando você faz parte do Bem Ser, você:
- Se conecta com outras mulheres que também estão construindo esse hábito
- Participa de práticas guiadas regulares que tornam a meditação naturalmente atraente
- Recebe apoio e motivação nos dias difíceis
- Tem acesso a encontros ao vivo com instrutores qualificados
- Faz parte de algo maior do que você mesma
A ciência é clara: pessoas que praticam em comunidade têm 75% mais chance de manter o hábito após 6 meses (estudo publicado no Journal of Behavioral Medicine).
Conheça o Bem Ser e descubra como uma comunidade pode transformar sua prática de meditação.
c) Ritualize o Momento
Crie um ritual de abertura que você genuinamente goste:
- Acenda uma vela ou incenso que você adora.
- Coloque uma música suave de fundo.
- Vista uma roupa confortável específica para meditar.
- Prepare um chá especial para tomar depois.
Quanto mais prazerosa for a experiência completa, mais seu cérebro vai querer repetir.
3ª Lei: Torne Fácil
Princípio: Quanto mais atrito existe entre você e o hábito, menor a chance de você fazê-lo.
Como aplicar à meditação:
a) A Regra dos 2 Minutos
Esta é a regra de ouro de Clear: qualquer novo hábito deve começar em uma versão que leve menos de 2 minutos para fazer.
“Meditar por 30 minutos” se torna: “Sentar na minha almofada”.
Parece ridiculamente simples? É exatamente esse o ponto.
Quando você se compromete apenas a “sentar na almofada”, você:
- Remove toda resistência mental
- Torna impossível “não ter tempo”
- Naturalmente acaba meditando mais (já que está lá)
Mas mesmo que você literalmente só sente por 1 minuto e levante, você venceu. Porque o objetivo não é meditar por X minutos — é reforçar sua identidade como alguém que medita.
b) Reduza o Atrito ao Máximo
- Deixe tudo preparado na noite anterior (almofada no lugar, app aberto, celular em modo avião).
- Medite sempre no mesmo lugar — isso cria um gatilho ambiental.
- Use roupas confortáveis que você já está usando (não precisa “se arrumar” para meditar).
- Tenha uma playlist pronta se for usar meditações guiadas.
c) Automatize Decisões
Tome a decisão uma única vez, não todos os dias.
“Eu medito todos os dias às 7h da manhã, na minha sala, por 5 minutos.”
Pronto. Agora você não precisa decidir se vai meditar, quando vai meditar, onde vai meditar. Você só precisa executar.
4ª Lei: Torne Satisfatório
Princípio: Nós repetimos comportamentos que nos dão recompensas imediatas.
O problema da meditação é que os grandes benefícios são de longo prazo (redução de ansiedade, mudanças cerebrais, etc.), mas nosso cérebro busca recompensas imediatas.
Como aplicar à meditação:
a) Rastreamento de Hábitos
Clear é obcecado por isso: rastreie seu progresso visualmente.
Opções:
- Calendário na parede: Marque um X grande e vermelho cada dia que você meditar. Seu objetivo é não quebrar a corrente.
- App de hábitos: Habitica, Streaks, Way of Life, etc.
- Diário de prática: Anote como você se sente antes e depois de meditar.
Por que isso funciona: Ver a corrente de Xs crescer é recompensador em si. Seu cérebro libera dopamina. E quebrar a corrente se torna psicologicamente doloroso — o que te motiva a continuar.
b) Recompensas Imediatas Tangíveis
Dê a si mesma uma pequena recompensa logo após meditar:
- Uma xícara do seu café especial
- 5 minutos de uma atividade que você adora
- Uma bolinha de cristal em um pote (ao final do mês, você vê o pote cheio!)
c) Registre Pequenas Vitórias
No final de cada meditação, anote uma coisa boa que aconteceu:
- “Consegui voltar para a respiração 3 vezes.”
- “Hoje foi difícil, mas eu fiz.”
- “Senti uma calma sutil depois.”
Isso treina seu cérebro para associar a meditação a sentimentos positivos.
A Regra Mais Importante: Nunca Perca Dois Dias Seguidos
Clear tem uma regra de ouro: você pode perder um dia, mas nunca perca dois.
Não meditou ontem? Medite hoje. Nem que seja 1 minuto.
É a diferença entre um deslize (normal e esperado) e o início do fim do hábito.
Mudança de Identidade: O Segredo Final
Aqui está a revelação mais profunda do livro:
Você não constrói hábitos para alcançar objetivos. Você constrói hábitos para se tornar alguém.
Pergunte a si mesma:
❌ “Como eu consigo meditar 30 minutos por dia?” (foco no resultado)
✅ “Como uma pessoa que medita regularmente se comportaria?” (foco na identidade)
A resposta é simples: ela meditaria hoje. Nem que fosse por 2 minutos.
Cada vez que você medita — mesmo que seja apenas por 1 minuto — você está votando na identidade de alguém que medita. E quando você vota o suficiente, você se torna essa pessoa.
Obstáculos Práticos Modernos (E as Soluções de Hábitos Atômicos)
Vamos aplicar tudo isso aos desafios mais comuns:
“Não tenho tempo”
Solução Hábitos Atômicos: Use a regra dos 2 minutos. Comprometa-se com “Apenas vou sentar na almofada”. Isso leva 10 segundos. Você tem 10 segundos.
“Sempre esqueço”
Solução Hábitos Atômicos: Empilhe o hábito. “Depois de escovar os dentes, eu medito”. Use alarmes. Deixe sua almofada em um lugar impossível de ignorar.
“Sinto que não estou progredindo”
Solução Hábitos Atômicos: Rastreie. Tenha um calendário na parede. Não quebre a corrente. O progresso se torna visível e satisfatório.
“Não tenho motivação”
Solução Hábitos Atômicos: Você não precisa de motivação. Você precisa de um sistema que torne a meditação fácil, óbvia e inevitável. Motivação é para amadores. Profissionais têm sistemas.
Quando a Resistência Aparece: Um Convite à Gentileza
Haverá dias em que você não vai querer meditar. E está tudo bem.
Lembre-se: sistemas são melhores que metas. Se você perdeu um dia, não perdeu o sistema. Apenas retome amanhã.
O monge budista Ajahn Chah dizia: “Se você ainda não viu a verdade, não significa que ela não exista. Significa apenas que você ainda não olhou com atenção suficiente”.
James Clear diria: “Sucesso é o produto de hábitos diários — não transformações únicas”.
Continue olhando. Continue sentando. Continue votando na pessoa que você quer se tornar.
Conclusão: Pequenas Ações, Grandes Transformações
Manter uma prática de meditação consistente não é sobre força de vontade sobre-humana.
É sobre design inteligente de hábitos. É sobre tornar a meditação:
- Óbvia (você vê, lembra, faz)
- Atraente (você quer fazer)
- Fácil (quase não há atrito)
- Satisfatória (você se sente bem depois)
Quando você combina a sabedoria milenar dos obstáculos internos com a ciência moderna de formação de hábitos, você cria um sistema imparável.
E quando você adiciona o poder de uma comunidade — como o Bem Ser — você se torna parte de algo maior que você mesma.
Você não está sozinha nessa jornada. E você não precisa ser perfeita.
Você só precisa começar pequeno. Ser consistente. E confiar no poder dos hábitos atômicos.
Respire. Sente. Vote na pessoa que você quer ser. Todos os dias. ❤️
Com amor,
Sheila.
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